Navio Negreiro Apostei minha flecha em um carreiro que tinha apenas duas ambições, ser imortal, e jovem para sempre. Porém a velhice me alcançou e pranchas de surf alcançaram-me a bombordo. Atiraram a vontade, afundando meu navio. Eu tinha certeza que os homens do convés estavam a espreita. Oos, Nors negros tomaram o navios, Girondinos negros, de maquiagem azul, e com roupas nada convencionais. Eu queria pegar o navio e chegar até a Inglaterra. Foi desse modo que fui. Entretanto, Algumas geleiras se deslocaram no ártico e como o navio já estava destruído afundou realmente. Não tive escola em deixar o gavião que permanecia nos meu ombros, chamando kerouac, Embolei o mapa e me refugiei na ecócia. Lá havia whisky á vontade, e minha sede de água doce era como se fosse Prometeu segurando o mundo. Lembrei de Aquiles o grande corredor. Naquelas águas, eu era um negro, entre negros e não só um negro em viajem. O navio negreiro virou um fantasma, amaldiçoado por uma velha lenda de um ladrão de
Academia de Literatura Brasileira