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Depois de muito tempo sem encontrar com Susana Vanessa, tive um certo desconforto de iniciar a conversa. Antes nós destituíamos de tudo, éramos bem próximos, até demais, por sinal.

Ela tinha se inscrito em um desses programas científicos e veio me contar a novidade. Eu fiquei chocado com os termos de compromisso e com o que iria se fazer no procedimento. Basicamente iriam implantar um chip dentro de seu cérebro e verificar a frequência de resposta para o metaverso. Foi isso que ela me disse!

- Eu não tenho medo de morrer!

- eu tenho. Respondi.

A questão toda era você aceitaria colocar sua vida em risco por conta do avanço da ciência. Mesmo sendo justa e conforme as leis?

Pensei o seguinte, há vários anos atrás muitas atrocidades foram feitas sem controle com humanos, experiências que nunca mais devem se repetir. Colocar sua cabeça em risco pelo avanço da ciência é sinuca. Uma vez vim o senhor de idade saindo da sinuca e se suicidando. A jogada foi tão bonita que eu guardei na memória até hoje.

Os chips segunda afirmavam eram inofensivo, mas ainda assim apresentavam risco aos que estivessem expostos. Dores de cabeça, enjoou, tremor, fadiga, cansaço diarreia, entre outros.

Susana Vanessa foi até onde iria se encontrar com os médicos e enfermeiros, eu fui de acompanhante. Ela estava decidida e precisava de dinheiro, pagava-se muito bem por esse procedimento.

Apagaram ela na logo quando a puseram na cadeira, e começaram a mexer com cuidado nos equipamentos. Eles me explicaram que esse chip iria alterar seu humor também, e talvez nos primeiros dias iria desconhecer quem fosse próximo a ela, portanto seria melhor deixa-la internada no hospital.

Quando o procedimento passou, ela acordou igual a um zumbi, não se lembrava de nada. O certo é que as enfermeira tomaram conta dela com muito cuidado e colocaram ela na ala dos em recuperação. Ele proibiram minha visita durante uma semana. Fiquei aflito!

Foi quando Susana Vanessa reapareceu e se lembrou de meu rosto, ela estava bem.

- Achei que iria perder você. Disse a ela.

Ela me retrucou, mas o que você está fazendo nesse hospital?

-Eu vim acompanha-la

- Acompanha-la de que?

- Você não se lembra da cirurgia que fez

- Não!

Estamos ferrados. Chamei a enfermeira e contei que ela reconheceu meu rosto mas não se lembra do por que fez a cirurgia e mais nada, só se lembrava do meu rosto e que tinha afeição por mim.

De repente o chip começou a funcionar e seu homor começou a alterar. Ela gritava tão alto e sacudia tão alto que foi preciso amarra-la . Ela gritava meu nome desesperada dizendo que me conhecia e que eu estava a sequestrando. A sedaram

Perguntei se havia algum modo de tirar o chip da cabeça dela, mas me disseram que não. Vanessa não tinha medo de morrer, e acabou ficando louca por que achou que todos os métodos científicos são validos para o progresso da ciência

Agora ela era uma paciente e nunca mais teve uma vida normal

 

 

 

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