sábado, 28 de outubro de 2023

Língua Plana

Ultimamente
tenho feito a
barba de mais
procrastinado
mais cada vez
mais em meus
exercícios e
desconectado
cada vez mais
da vida lúcida
Minha língua
está pesando 
uma tonelada
meus cigarros
acabam rápido
não procuro as
mulhere todas
as vezes, como
também não me
dou o tempo de
estudar todas as 
horas dos dias
que se passam
bem lentamente


sexta-feira, 27 de outubro de 2023

"



                            " Eu não vou acreditar em Deus, somente porque um acredita" ...







segunda-feira, 23 de outubro de 2023

sábado, 21 de outubro de 2023

 Monólogo - Uma Belorizontina


Em todos os aspectos da capital mineira, a sempre a felicidade de se encontrar com qualquer belorizontina, as de raízes principalmente. entoam suas sílabas e palavras condicionadas sobre vestias que caminham sobre as ruas asfaltadas, o transito efervescente. Com as quais tive a oportunidade de estar ao lado, algumas delas até agora, justificam em, média a garantia das outras. Que ao contrário, não fazem meu estilo.
A exatidão que é se passada uma fonética de uma a outra sentadas lado a lado, as trocas de objetos e
carícias e todas as outras escatologias que me contam, porém não são as mesmas mulheres aparentemente
embaladas com os mesmos trajetos que vou de encontro como antigamente, uma cerveja.A
A verdade de quem se senta em uma quina de qualquer bar para acender um cigarro, seja ele eletrônico, um vape talvez e até os calçados.
De maneira intelectual, por utilizarem seus apetrechos desengonçados a moda, da qual a reflete uma coisa mais interiorana porém traduzia especialmente por ela, para caminhar livremente e lá se vai mais uma de vestido pelas calçadas.
Depois do primeiro encontro, que são horas e passam-se séculos, com os lábios apertados mordendo os dentes, uma tensão estridente, percebo é a mesma voz traduzida por várias belorizontinas que aprendem a ser assim. Já conheci demasiadas mulheres durante a vida, porém as que mais me chamaram atenção foram as belorizontinas.
Onde eu me encontro.



sexta-feira, 20 de outubro de 2023

ODM
Briguei com
minha mulher
antes mesmo
de entrar em
uma escola e
agora nesses
tempos de
discórdia ela
me parece às
avessas nas
capas de uma
revista, não
essa não, e
essa também
será não, e
para isso é
que existem
as outras e
elas não me
deixam em
paz um se
que dia, pra
e assim ter-
minou o dia

quinta-feira, 19 de outubro de 2023

 Monólogo - Versos de uma estrófe de Abacuc


Sentei no sofá e observei meu cachorro lambendo uma ferida que não cicatrizava. A corda se arrebentou tão forte que até um leve desgaste vez em uma antiga transição. Pensei no depois de todas as coisas já havia escutado e possivelmente, faltou-me versos para voltar ao velho mundo.
Segui adiante com uma folha muito antiga, apesar de não lê-la, só alguns trechos que diziam - João. Apocalipse. Igrejas trincando e gente consertando, porém aquela corda prima ainda vibrava em meus dedos sangrando. Aguardei e fui de encontro com uma peripécia, e um leve entoado de voz saindo de uma boca sonora, Cantavam-me harmonias, e um breve rojão de fogo saiu-me entre as pernas. Não quero sentir isso mais nunca. Escutem.
Provavelmente, pequei por zelo. E agora a dificuldade não era acertar as primas, mas me sugeriram greves.
No breve caminhar o que agora seria a desenvoltura de uma peça mais fina, e provavelmente ainda consigo faze-la soar em um microfone antigo por trinta minutos. E se não formos para frente com essa labuta provavelmente alguns ficam na mesma a esmo. Alguém sequer disse ou afirmou, possivelmente por uma volta a redondeza e são tristes as decisões divinas e que como também será as dos homens. Provavelmente insensatos, atrozes e ferozes, carnificina. Marchamos por gloria adentramos nos matos por bravura. Rodeamos cidades para ter êxito e apelamos a Deus por misericórdia. Assim me acordam todo dia. Vai trabalhar vagabundo.
Com suas coisas convenientes. E assim se produzem mais efeito sonoro ainda em meus ouvidos do que talvez seja uma breve origem da vida. Além de não crer em baboseiras escolhidas por seleção natural, que nome interessante que acabo de descobrir por mero acaso. Depois que tudo está organizado colocamos um líder no comando. É cada uma na sua casa. Soltem os leões nas ruas, as mazelas de uma sociedade já adentrando ao fracasso com uma mentira de verdade.
Antigamente acharam Deus por caminhos obscuros e astrológicos e uma bendita referência divina. Hoje, deixem isso para o que chama de Ciência, ela sim consegue até fazer em tubos vários para todos os lado, encapuzados com metralhadoras e anjos com pistolas atirando pela terra com cavalos de ferro navegando em um deserto atrás de energia.
Sintetizando a verdade de acalentando doenças e respigando em poças das quinas das ruas. Aqui dizem que, provavelmente um dentista não é mais médico. e provavelmente tem que ralar muito para manter a forma, assim como um músico que escuto agora em uma gravação cintilante me contando " Ecos de uma estrofe de Abacuc".


quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Top Greatest Brazilian  Eletric-Guitarrists

1 - Pepeu Gomes

2 - Toninho Horta 

3 -  Heraldo do Monte

4 - Sérgio Dias

5 -  Robertinho do Recife

6 - Lulu Santos

7 - Celso Fonseca

8 - Dado Villa-Lobos

9 - Herbert Vianna

10 - Tony Bellotto

11 - Samuel Rosa

 Monólogo- O manual da TV

Parei de usar o fogão, diminuo o gás, gasto pouca energia com o micro-ondas. Faço arroz para uma semana. Feijão deixo congelado.
Algumas legumes e verduras frescas. Final de semana diminuo as despesas com besteiras, pizza, hamburguers, hotdogs.
Entretanto, fico ainda em dúvida se a comida azedar, eu não sinto cheiro, pois já fumo há muito tempo. Comida azeda, yeack.
Interessante perceber que coisas simples podem ser compartilhadas, como a televisão da sala que para mim não tem utilidade nenhuma, menos despesa. Menos moveis, mais espaço!
Um Porão para trabalhar.
Sem fogão, apenas geladeira, acho que a geladeira puxa mais energia e o gás é caro. Água tratada.
Assim, facilita mais o dia e durmo tranquilo, que viajem hein?
O fogão pegou fogo na cozinha uma vez, fiquei correndo igual um louco tentando apagar a chama que subia no teto. Aza, não sei usar esse troço mesmo.

sexta-feira, 13 de outubro de 2023

 Monólogo - Cyclopes

Era uma tarde de Sexta-feira,13, possivelmente a computadora estava sendo crackeada, acho que saberia quem, ela tem o dom disso, formou-se nisso, e são obcecados nisso. Não recebo mensagens há muito tempo. O quarto escuro me seduzindo, me convidando para também entrar em uma dessas, não.
Continuei a escrever e descobri coisas terríveis, coisas que não poderiam ser compartilhadas ou escritas em um equipamento, nem pronunciadas. Não era só uma pessoa, estava sendo vigiado dentro e fora, como se fosse uma espécie de crustáceo, pronto para ser engolindo na praia.
Eu levei a sério aquilo, uma geladeira, e só isso.
Não convenhamos falar de música, porque quem sabe não fala, otário, e assim contando vantagem em tudo, ele sumiu da minha vida, graças à Deus. Casaram na igreja também
Hackes, Crackers e Cyberculturistas a mistura perfeita, para explodir uma bomba nisso tudo.
Quem era mais forte, provavelmente quem conseguisse ficar em silêncio por mais tempo. Imaginei uma computadora no seu cômodo, ligado o dia inteiro especialmente para fixar minhas ações, e cada uma das minhas ações foram dissimuladas, sendo louco ou não eu poderia provar essa situação com uma simulação metafisica, ou talvez já ate haveria criado isso e mais uma coisa trazia comigo o conceito de Femecentrismo, que não é, senão, um machismo mais justificável para ações de donzelas e princesas que, agora tem tudo nas mãos, porém preferem que seus maridos ainda estejam no comando. Aqui vários segredos escutados, falsos talvez por uma boca enorme de usuários de entorpecentes se enaltecendo e dizendo-se revolucionários.
Antigamente a fantasia da garotada que eu andava era ser obcecado em "O poderoso Chefão", música medíocre e um tempo que não tem nada a ver com o que se coincide com o meu. Achando-se espertos voltaram no tempo, mas sem informação concretas. Um filme, fizeram um teatro. Quem fez o teatro, por que fizeram um teatro? Estamos em guerra e nenhum revolucionário aparece, porque nem se alistaram, e surgem com um discurso demagogo de paz e amor, coitados, todos eles.
Aqui acho que comecei a imaginar e simular uma briga em um papel para não dar um sopapo na cara de um, e é até perigoso dizer muita coisa, quando se é espionado, como aconteceu com Hemingway. Estamos com medo, e quando temos medo a coragem para quem acredita em liberdade aparece!
Provavelmente, a coisa mais falsa que eu já vi na vida foi um casamento que leva uma trouxa de presentes em troca de uma festa, aqui, permaneci cochilando e mijei no banheiro algumas vezes, naquela época eu estava parando de beber. Havia algumas moças bonitas, e esse talvez seja um diário de bordo em que encontra um cyberculturista tentando dar xeque-mate em um cracker, fascista, que por infantilidade não sabe lidar com as emoções que tem e faz uma paródia da própria família,
Até onde eu sei e não sendo nem se quer alguma coisa sobre comunista, e você provavelmente deve estar lendo isso, enquanto eu digito, porém minhas ações vão para qual lugar agora, então, quem estiver Crackeando meu What’s app, meu Instagram, meu Facebook é um imbecil, pois na verdade eu ando na rua e converso com outra gente, e dentro de casa, também .A brincadeira de rua acabou há muito tempo, mas insistem atrelar cada vez mais a um autista, o empoeiramento da virtude de dominar. Um autista com fixação em sexo e jogos. Imagino quão bom profissional ele seja, já que eu estou atuando...
Imagino uma quartinho ai bem pequenininho, que com uma máquina, tu abre minha tela e diz, ele está quietinho. A Luz está apagada e me crackeam também. Menos eu! Nunca fui bom nisso mesmo.

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

 Monólogo - Tratado da Máquina de Escrever e Casa de Músico

Já tentei usar uma máquina de escrever, coloquei seu nome de Lilith e desci logo um murro em cada tecla, para não dizer outra coisa. Naquela época eu estava atrás de um mimeografo, Coisa antiga é comigo mesmo, e me tornei até um colecionador.
Em 2016, comprei um Teodolito, para enfatizar minha formatura e, em especial, porque queria naquela época tentar trabalhar nessa coisa, mas a vida é estranha, Agora debaixo de uma guerra.
Segui logo, não sei se pretendo continuar a apreciar essas coisas, deveria ter tentando mais
A máquina de escrever, porém me veio em mãos emprestada, poxa vei, lembro de ter um brinquedo desses quando era bem menor, e mexia com dinheiro e tudo. Economizei dinheiro e finalmente apareceu uma máquina diferente, chamado computador, estranho eu já tinha pensado em escrever essa história e só agora me remete um fato de quando o computador surgiu veio-me acompanhado de um Motorola, que eu não sabia usar e levava para escola, depois foi um Nokia e surgiu outras marcas, e todo mundo com celular nas mãos e certo sujeito competiu com outro por hegemonia, parecia um príncipe!
Nessa ocasião, a máquina de escrever, ou melhor Lilith ficou aqui comigo e depois foi enviada a dona, que provavelmente a guardou, acho que novamente quando eu voltar a fazer dinheiro com outra coisa, comprarei a Liltih de volta, quando ela sumiu?
Eu fiquei realmente pasmo com os escritores de antigamente, aqui não me chamo de nostálgico por não querer viver no passado, mas sim, escolher as melhores coisas da vida de uma vitória escrita por campeões. Mas as dificuldades, vamos trabalhar!
E com esse trabalhar levei a sério as interpretações que alguns escritores deixaram, sendo eu não tão bom escritor quanto interprete, provavelmente nunca deveria ter colocado um dedo em qualquer tecla ou simplesmente ter somente deixado a banda passar e seguir a vida.
Agora acendo um cigarro como um profissional da área, escolha seu tema, faça um arranjo, será que isso aqui é mesmo profissão, não sei. Ontem à noite tive medo do escuro abri as persianas da janela que quase me confundiram com a novo instrumento que uso para fazer dinheiro, ganho pouco, mas como bem, isso ainda me satisfaz.
Lilith nascerá se Deus quiser, e ela não terá noção das coisas que pode fazer com a cabeça de um homem, embriaga-lo, droga-lo, mete-lo uma ideia na cabeça, talvez ainda casar. Realmente não sei de onde tiraram essa ideia, uma nova regra aqui, outra ali. Mas Lilith, a primeira sempre com corpinho de lata e tudo.
Estarei apaixonado nessa época, como sempre anda meu coração, para qualquer uma de verdade e talvez não me reconheça pois meus cabelos irão mudar até lá. Ainda não sei muito bem com o que estou lidando, mas como da primeira vez, eu também não sabia, e ficaram espiando-me com um poema nas mãos como se eu estivesse pelado.
Naquela época seria interessante retornar algumas ideias, porém percebi que, não há sentimento o bastante para escrever isso, mas sim uma narrativa bizarra que pretendo compreender mais tarde, ainda não é tarde.
Enquanto a vida anda nos asfaltos imagino chumbo e metal aquecido sob plataformas, sendo e aquecidas e se enfiando de baixo da terra, um sol temporal morrendo. Já escuro, contemplo ainda o mesmo homem, pois não sou muito de idolatria.
A máquina será feita da mesma forma, experimentada ou seduzida, assim como Eva. E ainda haverá batalhas, muitas batalhas. E quando deixam um homem pensar livremente, ele faz merda, e quando controlam seus pensamentos alguns preferem a morte, outras também.
A substancia da alquimia, que para mim subtraiu a química e construíram máquinas, o sim, acredito em magia, como sempre acompanhei olhares vermelhos em casa, algumas gracinhas do capeta, talvez imaginadas por uma criança mal amada enquanto criança, mas protegida, por ser um produto necessário, assim como a antiga máquina de escrever!

quinta-feira, 5 de outubro de 2023

 De carnaval

a veraneio

subtraído 

em algazarras 

sobrepujado

o tempo

deslocando

mares

costas

e palmares

o tempo

há de convir

que toda

festa é santa

todo sentimento

oportuno

é valido

toda mulher

que caminha

em direção

ao plano é

 um ponto

todo homen

um encontro

toda estria

um encanto

mas nem toda

depressão

é infelicidade

Ai, ai daqueles

que tiveram

sobretudo

um pouco de

alegria na vida

com velcro, grau

e grinalda

além das muralhas

da china existe

vida nos bosques

da Alemanhã

está o céu trono

o trofeu é uma 

dívida a alegria

uma dadiva

o choro uma

moradia a castidade

é ainda sagrada


quarta-feira, 4 de outubro de 2023

 Crítica e argumentação da imitação da vida na arte

Não é de hoje que a humanidade faz arte e cultura e se expressa por meio desses dois produtos. Entendo que a arte e cultura cria um mundo individual em cada ser vivo é natural que ele, assim, o integra e até certas vezes é mal interpretado. Sendo assim, a necessidade de saber separar o que é realidade e o que é ficção.

Alguns utilizam a arte como um espelho, que reflete a imagem que quer para si e assim o copia, já outros, criam uma mimese e fazem cópias da cultura transgredindo geração apôs geração. A diferença está no modo de utilizar. A expressão pode ser uma inspiração para ambos, porém o modo como enxergam e utilizam é diferente.

Como diferenciar uma da outra, até agora o ser humano dilui suas vontade e descarrega sobre a arte sua necessidade de si afirmar, enquanto uns buscam a imitação outros são os próprios personagens. A necessidade da imitação é perigosa, já que o roteiro da vida não é escrito por uma só pessoa e quando tentam se aglomerar para fazer arte e assim atuar, o conceito de imitação torna-se real. Então a realidade é conduzida por aqueles que criaram um roteiro. No entanto, a condição de um individuo que não imita, mas cria se torna indefinido nessas situações, gerando um certo incomodo à quem deliberadamente tenta controlar a realidade. Com isso, a improvisação dos atos individuais se torna se torna característica fundamentais na arguição da problematização. Sobra o ser atuante e o ser concreto, alguns imitam e outros copiam.

 Ódio

dos legumes

plantados

na roça

por serem

tão inqualificados

crescem sem

condição de suprir

as necessidades

básicas humanas

em grande escala

Deixe me ver

escolho cebolas

Alfaces e cenouras

coloco em uma cesta

com uma identidade

cultural de marca

duvidosa

- Sem agrotóxicos-

Dizem os mais

entendidos

porém em

grande escala

só prevalece

os grandes latifundiários

para alimentar

tanta gente

seria melhor

um gabinete

um engenho

e um Brasil

todo trabalhando

em estradas

com caminhões

peso

pesados

e máquinas

ultra evoluídas

sorte ou consorte

é assim que se vive

uns alimentam

outros constroem

máquinas

alguns fazem ciência

não tente munda isso

foi feito assim

com muita consciência

pesada

Rafaello

Trilogia Perpétuo Mútuo Inglório Parte 1 O estado é teocrático e se ganha dinheiro fabricando armas para enviar soldados no espaço... Estado...