Eu vivi no olho
do furacão
no centro da revolução
no dente da boca do leão
Passei girando pela terra
e as donzelas
Comi o ventre da primavera
Entrei em uma caverna
Dormi, sonhei, acordei
numa taverna
e lá tinha gente igual a outra
Desci pela viela
segui a enxurrada que viera
e fui embora na miséria
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