Carta de Alforria Espiritual

Entrego a ti, Senhor
E por devida encomenda
A vontade divina
E necessidade individual
Encomendada por um ser
Que apavora-me a noite
Os mais obscuros sonhos
Ando entre Anjos e Demônios
E em direção a caminhos
Verticais, Horizontais
Sem recorrer a necessidades
E vontades da criação espiritual
E por liberdade que me alforrio
E pela vontade do períspirito
Fica a cargo da minha vontade
A própria evolução da carne
A evolução do espirito
Para que assim, sem a Ti
possa ser mais um Ser
de Liberdade sem sofrer
tomar o próprio caminho
seja ele qual for da decisão
As paredes irão tremer
Os palácios do céu congelar
A atmosfera derramará sangue
Nos dias de verão, e tremores
No centro do universo o epicentro
Caminharei em órbitas quentes
Caminharei em órbitas frías
Com mulheres de cintura fina
Sem a intervenção do Próprio

Sendo assim, assinada e passada

Viajo em segurança e com esperança

De fazer da Terra um mundo melhor