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Sexy Por Nada - Conto

Sexy Por Nada

a ciência não dura. Ela não mente;
Íamos sobre o asfalto. E ela me perguntou o que eu achava? Bom, eu fiquei calado por uns segundos e respondi.
-Ela é forte, só quebrando por dentro!
Entramos em um mercado e ela disse;
-Põe o zero!
Ela não dava mole. Chegamos até em casa e ela se despiu, assim naturalmente. Eu só olhei ela entrar no chuveiro e sair de toalha. E começou;
No entanto, eu sentado, lhe disse;
-Essas ideias que você tem, às vezes me confunde.
-Não que estão erradas, mas são muito distantes.
Ela saiu de calça colada e pondo o sutiã. E falou:
-Você acha que eu sou ingênua? E voltou para o quarto.
Não! Gritei da sala.
Logo seu namorado chegaria. Dante. Estavam namorando há dois anos. Ele não tinha ciúmes e era mais largado que eu. Abri a porta do apê. Era ele. Entrou, sentou no sofá e ficou esperando ela sair do quarto. Os dois eram tão consensuais que transaram uma vez na minha frente, eu fiquei com preguiça e fui embora.
-Acho que já vou, disse a Dante.
-Não cara, fica mais um pouco. Batemos um papo legal.
Ela apareceu vestindo sua calça colada e uma blusa leve. E ficou encostada no corredor.
-Já vai mesmo?
-Sim.
-Depois eu volto e conversamos mais;
“Eu não gostava daquele cara, o Dante”. Jéssica Mariana era minha amiga há pouco tempo, mas nos dávamos muito bem.
Abri a porta e fui embora.
Nessas andanças, eu entrei em boteco simpatizante, sentei e pedi uma cerveja. Logo mais um amigo chegou em mim falando que seu amigo queria me conhecer. Eu disse que não estava afim. Tocou um samba antigo, eu lembrei de meu pai, escutei, matei o copo e fui pra casa.
- O que foi?
-Esquece.
Jéssica Mariana estava tão acostumada a isso, que mal sabia do dobrado que passava pela praça, na qual eu andava quando saí de sua casa. Fui cortando o gramando e pensando que se Jessica Mariana tivesse sonhos, ela estaria em paz, mas ela dormia pouco e transava muito e eu também não, mas continuava de pé assim mesmo.
-Pingou no meu nariz.
-Eu olhei para o alto e não vi nada.
Jessica se levantou e foi ao banheiro. Ficou lá dentro alguns minutos. Depois saiu com o celular dentro da camiseta.
-Você tem que ir embora!
-É, ultimamente eu ando querendo ir para o inferno, na graça de Deus!
Dante bateu a porta e desceu pelas escadas. Eu ainda apreciava o belo dobro na praça, mas logo acabou e eu fui direto pra minha casa. Cheguei afobado como sempre e nunca falhou e fui logo a pia olhar minha cara. Sentei no vaso e fiquei por ali por algum tempo. O banheiro era pequeno mas aconchegante. Eu sempre gostei de banheiros. Este era antigo, o espelho estava corroído, mas gerava uma boa impressão. Fiquei pensando em Dante e Jéssica, levantei e fui pra cama. Eu morava só nessa época, Jéssica nunca havia vindo até onde eu morava.
Um dia ele saiu; Mambo nº 5
E no outro chegou e depois disso a coisa ficou piorando, ela disse;
-Eu te falei. Ele disse:
- Nem começa.
Eu acabava de acordar e vesti uma jaqueta e fui direto até seu apê. Quando entrei, bati primeiro. Ele me atendeu e logo, então saiu. Jéssica estava sentada no sofá e não falou nada. Eu fui até a cozinha e peguei um copo d’água. E por lá fiquei por mais de duas horas. Conversávamos pouco e ficamos mais parado, sem se mexer.
Depois de um tempo ficamos exaustos e partimos a bocejar e entre algumas palavra eu disse a ela:
-Sabe Jéssica, minha mãe nunca me permitiu chama-la de mamãe, mesmo de novinho!
-Eu sempre andei correndo e dizendo calma mãe!
-Não sei bem quem estava correndo de quem
Jéssica desinteressada, bocejou mais uma vez e me disse que seu pai cuidou dela até a idade dos dez anos.
-Depois saiu de casa e voltou quando eu tinha vinte.
Eu fiquei pensando naquilo tudo e ficamos parado novamente, por um bom tempo.
- E sua mãe?
-Colocou alguém lá em casa.
-Eu cresci, sozinha, muito embora...
-Viu aquilo na janela?
Levantamos bruscamente entrou um passarinho na janela e ficou tentando sair.
-Eu odeio pássaros, tira ele daqui
O poeta ama como um casal em si!
É difícil, mas não impossível, nem mesmo sequer um grito que acuda o pedido de socorro.
-Fogo. Ela grita
- Todos conhecem o fogo
Ele explica.
Josué sai de casa as três horas da tarde e volta as três da manhã. Eu fico até as cinco. Ela fica sozinha durante nove horas no seu apê.
-Fazendo unha.
Diz quando ele chega. Nem mesmo alterado. Confiante do se faz. Pega a garota, vira a garota...Depois dormem juntos.
Eu chego as nove da manhã e abro a porta. Ela não está lá, segundo Josué. Eu vou até seu quarto. Um quarto decorado ainda desarrumado. A cozinha limpa.
-Saiu cedo!
-Eu olho no seu olho, viro pra trás e saiu. Ascendo um cigarro ainda no prédio. No elevador .E vou as compras.
Escolho batatas, cenouras, verduras e levo o leite. Paro no ponto de ônibus, sinto falta de um apoio, o que sempre tive. O ônibus passa e eu ainda estou dormindo. Pego o próximo e vou pra casa. Coloco tudo na cozinha. E sem pensar nada, sem acreditar. Deito e durmo. Já são seis horas da tarde. Eu acordo às seis.
Desci o apê e dei de encontro com sans culotes. Virei a esquina e passei por uma velha praça coberta, onde o gramado estava alto. Nesse meio tempo, Jéssica Mariana comia Jellybeans e Dante levantava da cama.
-Nós entramos na quarta.
-Simplório, pra mim
Fez – se um silêncio.
Eu parei e dei uma espiada no alambrando da direita. E aquilo me parecia mal feito. Eu não diria no todo estava tudo errado. Iam devagar nos cantos subindo os esgotos e quase
- É muito, é grande.
-É total!
Jessica Mariana, na sacada com sua piteira, Dante na esquina, eu subindo as escadas para seu apê:
-Ajude- me. Ele disse:
-Se você pode. disse Mariana:
-Eu estou me sentindo mal

Fim

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