O delírio do lápis
É a poesia
As mãos se contorcemO delírio do lápis
É a poesia
As mãos se contorcemos atores de cinema
estão lá porque são bonitos
Seu espelho
É a rede social
Ela tira fotos
O dia inteiro
Mascara os defeitos
E abusa nos detalhes
Só de blusa
E sutiã
Pra ganhar mais curtida
Dos brother
Da quebrada loka
Mais atrevida
Exibe-se a vontade
Em canal privado
Divina, não leva
Sério tanto a vida
Somente vive
Pro dia de amanhã
Pra pegar um revolver
Desses de câmera
fotográfica
Bem fina e
Ficar bem na fita
Não se deixa enganar
Por curtida
Sua foto principal
É no espelho
Pra provar pra si
Mesmo
Que não precisa
De ninguém
E quem imagina
O contrário
Quebra a cara
Como se fosse
Um espelho
Tudo que você
Podia ser
Estar na rede social
Na verdade
Como beijam as noivas
De outrora
Em seus arranjos
Brancos
Vestidas para casar
Primeiro os beijos
Dos convidados
Depois os beijos
De seus amantes
Como beijão as noivas
De agora
Com seus cárceres
De pouca castidade
Outrora sendo ainda virgens
Como beijão as noivas,
Virgens os seus amantes!
sim, eu tinha super poderes
Eu tenho um chifre
E a amo E todos os pros E contras Todas as eteceteras Todos os enxertos Todos os textos ... ... Não serão ditos Por mais...